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Movimento de baixa do Bitcoin derruba Ethereum

O movimento de baixa do Bitcoin impacta o Ethereum, enquanto a Monero sobe mais de 16% e chama atenção do mercado.

Movimento de baixa do Bitcoin impacta Ethereum enquanto Monero se destaca em alta

A seguir:

  1. O movimento de baixa do Bitcoin levou o ativo a buscar suportes importantes no curto prazo.
  2. O movimento de baixa do Bitcoin influenciou diretamente o recuo do Ethereum no mercado.
  3. Mesmo com o movimento de baixa do Bitcoin, a Monero registrou forte valorização acima de 16%.

O movimento de baixa do Bitcoin voltou a chamar atenção do mercado cripto nos últimos dias. Após alcançar uma máxima relevante, a principal criptomoeda perdeu força, acionou fluxo vendedor e arrastou o Ethereum para um movimento de correção. Enquanto isso, a Monero surpreendeu investidores ao registrar forte valorização em poucos dias, destoando do cenário geral.

Esse comportamento reforça como o mercado segue sensível a níveis técnicos e à dinâmica entre compradores e vendedores.

A análise feita pela Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, reúne os principais pontos do movimento de baixa do Bitcoin, o recuo do Ethereum e o desempenho positivo da Monero, com base no estudo da analista técnica e trader parceira da Ripio, Ana de Mattos.

Movimento de baixa do Bitcoin indica pressão vendedora no curto prazo

Para a analista, o movimento de baixa do Bitcoin começou após o ativo atingir a máxima de US$ 94.476 na última quarta-feira (10). A partir desse ponto, o preço perdeu sustentação e iniciou uma sequência de quedas que levou a cotação até a mínima de US$ 87.557 no momento desta publicação.

Esse recuo mostra que os vendedores assumiram o controle do mercado no curto prazo. A ausência de força compradora consistente abriu espaço para novas correções, especialmente em regiões técnicas importantes.

Caso esse fluxo vendedor continue, o preço do Bitcoin tende a buscar zonas de liquidez localizadas nos suportes de US$ 85.600 e US$ 79.000.

Por outro lado, o cenário pode mudar rapidamente. Uma entrada mais agressiva de compradores pode reverter o movimento atual, levando o Bitcoin novamente para faixas de resistência relevantes. Nesse caso, os níveis de US$ 94.500 e US$ 101.300 surgem como os principais obstáculos de curto e médio prazo.

Gráfico de preços do Bitcoin (BTC) com movimentos de alta e baixa, mostrando as resistências de curto e médio prazo e os níveis de suporte.

Movimento de baixa do Bitcoin influencia diretamente o Ethereum

O movimento de baixa do Bitcoin também impactou o Ethereum, que não conseguiu sustentar a máxima recente. Segundo Ana de Mattos, no dia 10 de dezembro, o Ether atingiu US$ 3.447, mas perdeu força logo em seguida e passou a ser negociado em torno de US$ 3.024.

Esse comportamento reforça a forte correlação entre os dois ativos. Quando o Bitcoin entra em correção, o Ethereum costuma seguir a mesma direção, principalmente em momentos de maior aversão ao risco.

Se a pressão vendedora continuar, o Ether pode buscar níveis mais baixos, com destaque para o suporte técnico dos US$ 2.840.

No entanto, o cenário ainda permite reversões. Caso o mercado volte a mostrar apetite comprador, o Ethereum pode retomar o movimento de alta.

As principais resistências aparecem nas regiões de liquidez de US$ 3.415 e US$ 3.890, pontos que exigem volume e força para rompimento.

Gráfico de preços do Ethereum (ETH) mostrando oscilações de alta e baixa, com áreas de suporte e resistência destacadas em um fundo escuro.

Movimento de baixa do Bitcoin contrasta com valorização da Monero

Enquanto o movimento de baixa do Bitcoin domina o noticiário, a Monero assumiu o protagonismo positivo. Entre os dias 9 e 12 de dezembro, a criptomoeda acumulou valorização superior a 16%, chamando atenção de traders e investidores.

Durante esse período, o preço da XMR saiu da região dos US$ 360 e atingiu a máxima de US$ 420.

Para a Ana, o desempenho destaca o interesse do mercado por ativos alternativos, especialmente aqueles com foco em privacidade e menor correlação direta com o Bitcoin.

Se o fluxo comprador permanecer ativo, a Monero pode buscar novas resistências nas áreas de valor dos US$ 422 e US$ 445.

Por outro lado, uma correção técnica após a forte alta não pode ser descartada. Nesse cenário, os suportes mais relevantes aparecem nas regiões de US$ 390 e US$ 378.

Gráfico de preços da Monero (XMR) em relação ao Tether (USDT), mostrando flutuações de preço, volumes e níveis de resistência.

Mercado cripto exige atenção redobrada dos investidores

O atual movimento de baixa do Bitcoin reforça a importância da leitura técnica e da gestão de risco. O mercado segue volátil, alternando rapidamente entre quedas expressivas e movimentos de recuperação. A atenção aos níveis de suporte e resistência se torna essencial para quem atua no curto e médio prazo.

Ao mesmo tempo, o desempenho da Monero mostra que oportunidades continuam surgindo, mesmo em cenários adversos. Diversificação, análise criteriosa e disciplina seguem como pilares fundamentais para navegar no mercado de criptoativos.

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Crypto.com e TechCripto.

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